12 de maio II


Enquanto lia meu livro para o trabalho de português comecei a me inspirar. Vi como aquele livro (São Bernardo - Graciliano Ramos) me dava inspiração. Pensei na conversa que tive com o Flávio sobre o que eu queria fazer da vida. “Eu não sei bem o que quero fazer, mas sei bem o que eu não quero fazer. Eu não quero trabalhar com nada a ver com medicina ou mecânica” (medicina eu salvo por considerar este um dos trabalhos, senão o mais importante de todos, e é uma coisa linda, quando feito com dignidade; já mecânica eu não quero pelo simples fato de não me imaginar fazendo nada que envolva isso na minha vida). Então quando me despedi do Flávio e da minha tia, percebi coisas que eu gosto de fazer e que podem ser acessíveis a mim. Eu adoro fotografia, vejo na fotografia algo mais, algo realmente bonito. Exposições, livros sobre fotografia, cores, simbologias, sentimentos por trás da fotografia que realmente me fascinam e que eu gosto muito. E me vejo mesmo sendo uma fotógrafa. Outra coisa que eu acho legal é mídia: cinema, TV, entre outras. Mas esse trabalho requer muitos contatos e lidar com diversos tipos de gente. Talvez eu seja capaz de fazer isso, num ambiente que me proporciona a liberdade de expressão. Mas e se não existir esse ambiente? Já em fotografia eu trabalho sozinha, se for fotógrafa de casamentos, eventos. Então é algo bastante diversificado e que eu acho legal. Porém: máquinas boas de profissionais, um estúdio, isso requer dinheiro. E dinheiro é algo complicado nessa fase da minha vida.


Eu disse pra minha mãe no elevador que todos a minha volta já sabem o que querem fazer ou pelo menos a área que querem atuar. A Vitória quer arquitetura, a Tizi quer psicologia para dar aulas em universidades, a Camila quer trabalhar com desenho e personagens, a Bruna Dauber quer ser médica. Quando era pequena e acho que até os onze ou doze anos eu queria ser veterinária. Mas então vi o real sentido da veterinária: você é MÉDICA de animais, e se tocou na palavra medica, remete medicina. E medicina eu não quero fazer. É algo incrível e bonito, mas acho que não tenho vocação pra isso. Eu entro em um hospital e já me sinto mal só por ver ou simplesmente saber que lá dentro existem pessoas doentes, pessoas morrendo ou simplesmente tristes. Eu me sinto triste por elas. Eu já vivenciei uma cena lastimável e que me deixa mal sempre que penso nela. Que foi quando meu tio avô morreu. Estávamos no hospital fazendo uma ultima visita para ele (sem sabermos que iria ser a ultima). Ele, que sempre foi bastante avantajado, estava incrivelmente magro, pálido, cabelos brancos mais notáveis e compridos, parecia uma boneca velha de cera. Ele não podia falar nem se mexer muito. Quando entramos no quarto do hospital, me deu uma vontade enorme de sair correndo de lá de dentro. Ele me olhava e queria me dizer alguma coisa. Ele levantava o dedo e queria me tocar. Mas não podia. Ele não tinha mais forças, estava morrendo. Fiquei ali, ao fim dos meus 11 anos, vendo meu tio-avô, querido e simpático, alegre e conhecedor das coisas boas e belas da vida. Esse ultimo atributo reconheci três anos após a sua morte. Ao voltar para São Paulo, ir até sua casa e conversarmos sobre como foi a vida do “tio Sérgio”, eu, minha avó, minha tia-avó (ex-esposa e viúva no presente momento) e minha mãe. Minha tia-avó, Maria de Lurdes, a qual nos referimos com o apelido de Tata Lurdes, ou simplesmente Tata, é uma pessoa incrível. Sofreu muito com a morte do tio Sérgio, dois anos após sua morte, era outra pessoa. Viajou pelo Europa, viaja umas duas vezes por ano para EUA com seu filho mais novo para tirar umas férias. Mulher da cidade. Ela e meu tio já viajaram o mundo, tem um apartamento divino que ocupa um andar inteiro e gigante do 16o andar de um prédio na cidade de São Paulo. Ela tem um piano, sofás super macios e pinturas maravilhosas por toda a casa. Encima do piano milhares de fotos, muitas engraçadas, dela e de meu tio, e outras de família mesmo. O que posso dizer é que eles foram felizes, isso é o que importa e isso é o que eu quero na minha vida. Acabar sabendo que foi assim, maravilhosa. E olha que ela nem acabou a vida dela, ainda tem muitos km para andar.


Acho que vou refazer pela primeira vez na minha vida (mentira!) a redação de português pra amanhã. Então, já tendo escrito tudo que queria para hoje, ou quase tudo. Despeço-me com uma vontade imensa de subir uma colina e fazer uma seção de fotos de gente grande (O_o). Se a vida me proporcionar essas maravilhas, ótimo. Senão, rezo para que ela guarde algo sempre melhor e melhor. O que vier!

12 de maio


Bordo, 12 de maio de 2009 - ouvindo nada


18: 43: Estive pensando...pensando em mim como pessoa. Como um ser vivente. Pensei em me auto-resumir. Mas então cheguei a duvida de falar por dentro ou por fora. Por fora primeiro: considerei mais fácil.


Do meu cabelo não poderia falar, eu posso mudar a cor ou o corte, na cor sendo pouco provável: eu gosto da cor do meu cabelo, mas confesso que tenho vontade de me ver com outras cores. Tenho muita sede de experimentos. De experimentar tudo o que eu puder experimentar. Claro que meu pai ficaria louco da vida e raparia meu cabelo a força de eu chegasse em casa de cabelo vermelho, ou preto, ou laranja. Mesmo já tendo dissertado diversas vezes do fato de existirem no mercado diversas linhas de produtos para colorir o cabelo, e que alguns deles não chegam a alterar a raiz do cabelo. A ultima coisa que eu quero é fazer algo com a cor do meu cabelo e nunca mais recuperá-la. Estou fugindo do assunto. O fato é que não poderia falar sobre meu cabelo. Pensei na boca: se eu tivesse de escolher entre notas por bocas, para uma amiga minha (não quero citar nomes) eu daria 9 pela boca dela, para as outras duas eu daria oito e seis. Porém, para a minha eu daria 8,4. Não é nove, não é oito, e o numero 8,5 me da a impressão de ser demais: 8,4 é perfeito. Então minha boca receberia um B: não é ruim, é bom, mas também não é perfeita. Pensei então em meus olhos que, desde o inicio da minha pré-adolescência eu presto mais atenção do que no resto do meu corpo. Eu valorizo os olhos das pessoas. É algo que eu presto bastante atenção. Algumas pessoas eu praticamente leio só pelo olhar. Então comecei a filosofar sobre o olhar: o jeito que cada pessoa olha para as coisas. Olhar de amor, olhar de indiferença, olhar de ódio, olhar de desconfiança. Na maioria das vezes meu olhar não diz o que eu realmente estou sentindo no momento. Ele pode enganar. Eu considero meu olhar um olhar triste e cansado, o que me frustra muito. O fato das pessoas lerem meus pensamentos (tentarem) pelo meu olhar me frustra mais ainda. Por que eu já tive dois casos (que eu me lembre e que me falaram) de pessoas que me entenderam totalmente errado me lendo pelo meu olhar. Então minha “filosofação” sobre olhar furou, pelo fato de meu próprio olhar não condizer com ela.


Resolvi então partir para meu eu interior, minha personalidade, esta provavelmente vai sofrer pouca alteração durante essa fase que estou vivendo. Essa fase de segundo ano está sendo uma fase bem difícil para mim. Eu tenho muitas crises de solidão, eu tenho crises de filosofar cada vez mais contínuos, ultimamente ando pensando no mundo como um lugar muito mais difícil e complexo do que ele realmente é. A alguns dias atrás, estava arrasada. Me sentia o ser mais sem sorte do mundo. A verdade é que eu vi como o mundo pode ser injusto pra mim. Eu comecei a ter inveja de muitas pessoas (sempre me considerei ávida de tal sentimento, vejo agora que não). E agora vejo que a inveja é boba e a única coisa que você ganha é baixa auto-estima. O que é horrível.

17 de abril


Diário de Bordo, 17 de abril de 2009 - ouvindo “Revolution - The Beatles”

21: 18: Minha mãe é uma graça. Eu falei que o evento de cosplays era no dom Bosco e ela disse que o dom Bosco caiu pra ela. Agora colégios que fazem eventos desse tipo, como ela diz, estão ruindo? Tão tá. Não que eventos de cosplays sejam para pessoas muito certas da cabeça. >________<


Na verdade eu vou só pra ver as pessoas bizarras que tem lá e ver se tem algum cosplays bom. Não é o lugar mais legal pra se ir. Porque, bom. Não é um programa que faz muuuito o meu tipo. Eu vou porque o pessoal vai e porque eu acho divertido ver as pessoas gastando seus dinheiros em fantasias de seus personagens. Quem tem pode mesmo gastar com isso, ou quem tem alguma paixão por esse tipo de coisa. O que não é o meu caso. No máximo eu compro uma peça de roupa ou uma peruca se eu quisesse ou pudesse fazer algum cosplay decente. Porque da pena ver as pessoas fazerem cosplays de personagens pela metade ou de um jeito ruim. Apesar de eu ter descoberto que posso fazer cosplay da Nana Oosaki. Eu tenho uma calça rasgada, um casaco de couro. Uma bota preta e uma blusa branca rasgada como a dela. A única coisa que falta é o cabelo. E quando eu conseguir, se eu querer conseguir, então irei em algum evento desse tipo de cosplay. Enquanto esse dia não chega eu fico lá. Caminhando e indo em lojinhas fofas. Seria legal levar a tia junto, mas acho que ela não iria junto. A ultima vez que ela foi, perdemos ela de vista porque ela saiu dizendo que ia buscar novos amigos. E foi mesmo, e conseguiu novos amiguinhos em uma escada onde tinha um grupo de pessoas.


21: 26: Hoje eu estou num péssimo dia, me senti mal a tarde toda por causa de uma coisinha que a Tizi me contou. Me senti meio machucada e vulnerável. E meu pai também não estava num bom dia então nós brigamos e estamos de mal um com o outro. Eu precisava aspirar a casa mais uma vez (já tinha aspirado na quarta). A desculpa da mãe é que o saco do aspirador tinha rompido e na quarta acabou não ficando tão limpo. E que eu tinha esquecido de aspirar os cantos do teto onde podem criar teias de aranha ou sei eu.


21: 55: Disse pra mãe que ia começar a ir dormir cedo, mas não estou cumprindo isso hoje. Então vou desligar isso e esperar meu cabelo secar pra ver se ele fica um pouquinho melhor amanhã. Porque eu realmente não queria fazer chapinha. Gosto dele ao natural. E tirando ontem e num outro dia, já fazia duas semanas que eu não fazia chapinha nele. As vezes, ele fica liso e ai parece que eu fiz chapinha. Mas eu não faço muita chapinha.


21: 58: Agora é sério. Tchau, guys.

14 de abril


Diário de Bordo, 14 de abril de 2009 - ouvindo nada


Para os de estomago fraco (né Tizi?) sugiro que não leem isso. Porque algumas experiências foram mau sucedidas:


19: 25: Segunda-feira, aula de matemática com o Marcélio. Eu, a Tizi e o Dani conversavamos sobre o SAS, foi quando Daniel, com sua mente suja, gozou com uma das palavras que ela havia falado. Como achamos muito feio o que ele falou, resolvemos nós duas batermos na cabeça dele. Foi quando por algum motivo (Deus quis assim) a Tizi cravou a sua respectiva lapiseira com toda a força na palma da minha mão. Eu dei um grito rouco mas alto o suficiente para Tizi e Daniel perceberem o que havia acontecido. O grafite da lapiseira da Tizi havia entrado profundamente na minha mão. Na hora achei engraçado, apesar da dor. Tentei tirar com a mão mesmo, espremendo como se fosse espinha, mas parecia muito mais fundo do que eu imaginava. Tizi não queria nem ver o estrago, e Dani, muito querido, ria da minha mão grafitada o tempo todo.

Resolvi ir ao banheiro do colégio, me tranquei no banheiro e fiquei espremendo, até que quando já estava na superfície, eu suguei pra fora a ponta. Acabei sugando sangue junto mas tudo bem. Não que eu seja vampira nem nada, mas não era a primeira vez que eu sentia o gosto do sangue na minha boca. Voltei pra sala com uma ponta preta na mão achando que tudo havia acabado tranquilamente. Mas algo dizia que não seria só aquilo. Brinquei no recreio com a Tizi que ela seria a culpada se minha mão apodrecesse. Ela não queria falar sobre o assunto porque achou aquilo tudo muito nojento e horrível (imagine se fosse na mão dela). Voltei pra casa e contei o ocorrido para minha mãe. Ela achou aquilo muito engraçado e disse que isso é que da querer bater nos outros. Passei o dia pensando naquilo. Quando de noite, antes de dormir, depois de pensar bastante naquela mão. Falei pra mãe que havia uma pontinha do grafite que não havia saido ainda. Ela começou a se assustar (escandalosa do jeito que ela é) e foi falar com o pai, disse que ele conseguia tirar rapidinho. Meu pai é bastante conhecido por tirar bichos de pé com muita habilidade, então minha mãe achou que perfurar minha mão com uma agulha também deveria ser. Ele pegou a agulha e foi fazendo seu trabalho. Eu segurava no sofá, nas almofadas, no braço do pai, em qualquer lugar. Segurava minha dor.


Desde pequena sou conhecida na minha família por ser forte. Não forte de físico. Forte de aguentar as dores mentais e fisicas. Principalmehte as fisicas. Quando era criança havia pegado bicho de pé e meu pai foi la tirar com sua querida amiga agulha. Eu sobrevivi e segurei meu choro bastante tempo. Isso é o que conta minha mãe, porque eu não lembro de nada. Sim, eu tinha 2 anos de idade, não deveria me lembrar mesmo. Já quebrei meus dedos uma vez também e apenas dei um grito rouco quando aconteceu. Nada mais que isso. Fui no médico tranquilamente. Já cortei meu queixo duas vezes. A primeira foi bem mais dolorido e profundo e eu tinha cinco anos. Chorei bastante. Na segunda vez apenas cheguei pra minha mãe com o queixo sangrando dizendo que precisava de um papel higienico rapido. Fiquei até feliz porque depois fui comer no mc. Já cai de arvore muitas vezes, já raspei o joelho e me cortei em varios lugares sem nunca ter chorado pra passar um alcool ou algo do tipo. Quando ia tomar vacina, ficava parada, tranquila e saia de lá completamente igual do jeito que entrei, calmamente. Minha mãe disse que é mais uma das mil coisas que herdei do meu pai, a tranquilidade e a força perante a dor fisica. Eu sempre achei tudo muito dolorido (sim, eu sinto dores) mas não mostrava. Eu seguro o meu choro e mostro que sou forte o suficiente, e que não vai ser uma dor fisica que vai me abalar.


Ontem não foi bem isso que aconteceu, depois que aconteceu a tortura. Meu pai parou porque disse que já estava na hora de dormir. Mas eu sei bem o que ele pensou, que estava fundo demais, ia ser dificil de tirar e que ele ia tentar de novo outra hora. Custei a dormir, como a dias não acontecia mais. Acordei percebendo que a mão já cicatrizava do buraco que meu pai havia feito na noite passada. E isso não podia acontecer, se cicatrizasse meu pai ia ter que cavocar mais ainda dos lados para poder ver melhor o grafite. Passei a aula toda preocupada, na aula de português, não conseguia fazer a redação (o que é bem anormal de acontecer). Não pensava nela, pensava apenas no buraco que eu tinha na mão. E chorei, O meu choro silencioso (sou craque nisso). Tentei desabafar com a Tizi, mas ela não queria nem ouvir falar do assunto. A Camila tentou me ajudar falando da mãe dela e sobre ir no médico. Que ele ia resolver o problema de um jeito bem menos dolorido. Voltei pra casa e passei a tarde preocupada com a hora que meu pai chegasse em casa. Eu poderia dizer que não, que queria ir no médico. Mas ele diria que era bobagem, que ele podia fazer aquilo ali mesmo, em casa. Na sala com uma pinça, um pedaço de papel higiênico (para limpar o sangue) e uma agulha. Eu apelei pra tudo, disse que eu pagaria o médico, bati no braço dele e pedi pela mãe. Ele começou a rir da minha criancice e disse que não ia mais fazer nada. A mãe estava trabalhando e chegaria no máximo dali a uma hora. Quando ela chegou, não tive coragem de dizer, queria adiar o máximo. Fui tomar banho agora a pouco e chorei, chorei, chorei, mas chorei muuuuuito. O banho é um lugar bom pra chorar. Cheguei aqui no quarto e percebi pela primeira vez na vida que eu sofro de ansiedade. Nunca pensei que chegaria a esse ponto. Mas eu sou uma pessoa bastante ansiosa. Eu pensava sempre que o que tiver de ser será e nunca pensei muito no que eu fazia. Deixei tudo acontecer e fiz aquilo que devia ser feito (talvez nem quase tudo). Mas agora estou tremendo de ansiedade. Não sei o que vai acontecer apartir de agora. Eu posso sair por essa porta agora, contar pra mãe tudo isso e ela dizer que então vai me levar no médico ou pode dizer que isso é tudo bobagem de uma garota que está com medo da dor. Mas eu não quero mais sessão de tortura. Mas também não quero esse grafite enterrado dentro de mim. A sensação de você olhar para as suas duas mãos e ver que você tem um defeito em uma delas é a coisa mais horrivel que eu poderia sentir. Eu quebraria meus dedos centenas de vezes para não ter que passar por tudo isso. Eu cheguei a sonhar noite passada que o grafite tinha caido sozinho. Mas acordei de manhã me sentindo terrível por ele ainda estar ali. Agora olho bem para a minha mão e para esse ponto preto la no fundo, no meio de vermelhidão e um pouco de pus e estou chorando de novo, que ótimo.

Quero só ver a reação da minha familia ao descobrir que tenho uma ponta de grafite enterrado na minha mão.

3 de maio


Diário de Bordo, 3 de abril de 2009 - ouvindo "Bring Me to Life - Evanescence"


21: 13: Meu pé tomou um bom banho a uma hora atras. Eu fui tirar o pó do meu quarto e deixei o balde com água do lado da cadeira do computador. Adivinha? Eu fui ver umas coisas e esqueci do balde, quando sai. Enfiei o pé bem enfiado no fundo do balde. Quando tirei, rápido, pelo susto. Molhei parte do meu quarto. Camas, tapetes e bota que estava no chão não escaparam do desastre. Minha bota de camurça preta linda toda molhada. Mas fingi que ninguém viu e coloquei ela na minha janela aberta para secar. Meu tapete eu coloquei na minha mesa e rezei para que um bom ventinho ou um sol secassem ambos. No final deu tudo certo.

21: 17: Hoje tinha pizza e como sempre, a mãe compra uma de calabreza, para papi e manos e uma de frango para mim. Além da de queijo e portuguesa para alguns casos especiais (pedro e pai, respectivamente). Mas hoje ela não comprou o meu frango. E eu fiquei meio braba la dentro mas não demonstrei. É meio chato e um ato extremamente infantil xingar a sua mãe porque ela não comprou a tua pizza preferida. Todos podem ficar decepcionados, mas não precisam expor tudo. Tem coisas que são ...desnecessárias.

(vendo clip Wake me up when September end - Green Day)


O finalzinho é bom. Eu gosto desse clipe. Eu quero ver Across the universe. A primeira vez que eu vi esse clip achei que a guria era a avril lavigne. Vou ouvir across the universe já que não posso ve-lo.


21: 37: (vendo clip Yellowcard - Rough Landing Holly)


21: 00: Meu pai gravou em um CD regravavel os clipes meus que estavam no computador dele. Dai eu resolvi juntar todos e ver. Tinha um monte. E tinha também uns videos do death note que eu fazia anos que não via. Eu senti saudade da época em que eu esperava chegar o próximo mês pra poder ver o que ia acontecer. E me deu saudade do L e do Light, do Near, do Mello, Matsuda e até da Misa. E quando eu li o ultimo, o 12, geeeeente. Foi uma loucura. Foi tão especial, tão maravilhoso o ultimo.Totalmente diferente de tudo que eu já tinha imagino num mangá. Falando em mangá e em mês eu tenho que comprar a Nana. É a Nana 5 já. Digamos que está quase na metade e parece que bastante coisa já aconteceu. Mas como a Tizi é uma pessoa bem bacana no aspecto de contar pros outros coisas que eles não querem saber. Eu já sei mais ou menos, bem bem beeeem resumidamente e com pouquissima riqueza de detalhes o que vai acontecer até o final. Mas sei que ela vai ficar com o Nobu, com o Takumi, e que no final as duas brigam feio e nunca mais se veem. É isso que eu sei, basicamente. Tudo bem, é pouco. Mas eu achei o filme da nana não muito bom. Eles usam muita camera média, não derão tanta importancia para as feições e sentimentos. A Nana komatsu e o shoji, não mostrava como eles se relacionavam, não mostrava nada nesse aspecto. E eu achei precário nesse aspecto. Parecia que eles nem tiveram um involvimento maior. E eu senti que o mangá mostrava muito mais o passado da Nana Oosaki do que a outra. Nem mostrava aquele cara mais velho na qual ela sofre bastante e tal. Eu achei meio ruinzinho nisso. E o Nobu no filme não é bonitooo. O Nobu tem que ser lindo de morrer. A Nana Komatsu ta bom, a Oosaki eles conseguiram alguém bem, parecida. Mas a atriz que faz a Nana Oosaki é o caos. Ela ta sempre indiferente. Não dá uma risada ou um sorriso e a Nana Oosaki do mangá não ri tanto, admito, mas ela ri sim, muitas vezes significativas e eu acho que deveriam considerar isso. A Nana Komatsu até fala sobre o sorriso da Oosaki e sem sorrisos não tem como falar isso no filme. Eu achei ruim. Mas a cena da Nana K. descobrindo a traição do Shoji é a coisa mais fiel possível de alguma coisa e ficou bom. A atriz da Nana O. é ruim mas a atriz da Nana K. é boa para o papel. Eu gostei dela. Porém, a personagem mulher que eu mais achei fofa foi a Junko, eu achei japa com cabelo enrolado a coisa mais fofa do mundo. Antes eu achava estranho e imaginava como devia ser. Mas a Junko ficou legal.


22: 25: Tá, vou parar de falar de Nana. Na verdade vou parar de falar sobre tudo porque eu to com sono e vou dormir. Boa noite a todos. Ou bom dia, boa tarde. Sei lá. Tchau!!