21 de julho


Diário de bordo, 21 de julho de 2008 - brasília [em férias] - ouvindo nada

Brasília


11: 05: Estou esperando a Susi sair do trabalho, fizemos o caminho do hotel até aqui, na Anatel, em + ou - uma hora, o que deveria demorar + ou - meia hora. A vó acha que estamos muito gordas, talvez. Ela fica inventando caminhos novos e longos.

12: 07: Pegamos a Susi no trabalho e viemos aqui onde ela nada. Ela e a Vitória vão nadar no lago da cidade, o lago sul. Enquanto eu e a vó esperamos elas se trocarem. Fica entrando caras gostosos aqui dentro, com alguma peça de roupa faltando (camisa, calça, ...) e eu fico fingindo que não estou olhando, mas só você e eu sabemos disso, certo? ^-^ Eles ficam botando suas roupas de neoprene bem na minha frente, aaaaaaiiiaaaaiii... mas acho que ja que essas roupas de neoprene são apertadas, será que não dói "aquilo" deles?? Sei eu. Ohhh, acabei de ver um passando que deve ter a minha idade, ele é bem magro, tem cabelo loiro escuro e de tigela. XP

12: 42: A Susi e a Vi foram para o lago nadar e eu ficona beira do lago, até tem uns banquinhos para mimsentar que deve ficar a uns quatro metros da beira do lago. Mas qual é a felicidade de ficar a quatro metros, eu sentei no chão mesmo, a beirada do lago. Na verdade um desequilibrio para eu cair de cabeça ou ombros nas aguas do lago sul. É mesmo muito bonito aqui. A água do lago, mais a brisa do lago, tão calmo e refrescante e seguro. Às vezes eu tenho vontade de andar em um barco, deve ser emocionante (ou apavorante) ter água por todos os lados. Ia ser daqueles navios que nos reataurantes embaixo tem janelinhas de vidro pro fundo do mar, pra ver os seres aquaticos. Mas vamos mudar de assunto.

Se você perceber, tem o lago em uma coloração azul-petróleo-clarom parece uma folha de papel amassado tentando calmament se desdobrar, mas quanto mais se mexe, mas dobrado fica. Tem o lago azul, a terra ao meio e acima o céu. É como se o céu e a água fossem uma coisa só algum dia e de repente aparece a terra e os separa, e acaba mudando às vezes a coloração da água.

A água fica me atentando. Eu fico com vontade de nadar, mas a preguiça é maior.

A água chega até a me fornecer uma espécie de remédio temporário. É que eu vou explicar: desde que cheguei aqui em Brasília, ando com muitas dores de cabeça, às vezes mais fortes, às vezes mais fracos. Mas sempre tem. Mas quando estava na ponte JK, ou agora, a minha dor some, e agora a trinta centímetros acima do nível do mar, é como se esse ventinho e essa calma que a água do lago me fornece, causasse impacto em mim e até na minha dor de cabeça.

Mas hoje eu estou filosófica, caramba...

beijos;)

3 comentários:

c fleck disse...

é tentada, não Atentada. mas que droga, parece que sempre que eu tenho que te falar alguma cosia é pra corrigir :/ ignore-me.
mas aah, deve ter sido tão legal :D só com a tua descrição eu já fiquei com vontade de estar lá...

loogloom disse...

hehe, eu sei, e sim, vc esta sempre me corrigindo, fazer o que. quem mandou ser tua amiga, baiiii, que coisa do mal...

c fleck disse...

...e essa é a razão porqeu você não deve responder comentários no seu proprio blog :D mas ah.
viiiu, agora você tem três. comentários, digo.

ps: o que eu fiz agora? D: pra ser um gêncio contemporâneo eu não tenho que fazer alguma coisa?